Uma mulher registrou um boletim de ocorrência na quarta-feira (26) relatando que seu filho, de dois anos, quebrou a perna em uma creche de Votorantim.

Ela afirma que no dia 17 de fevereiro recebeu um telefonema da creche municipal informando que seu filho estava manhoso e não queria sair do colo da professora. 

A mãe relata que, ao deixar seu filho na escola, ele estava aparentemente bem. Como ela não sabia dirigir, pediu para que a creche aguardasse um pouco, pois iria com seu marido até o local, e até aquele momento, a mãe não acreditava que fosse algo grave. Às 11h, ao buscar seu filho na creche, a professora informou que a criança poderia estar com dor de barriga, relatando que até às 9h30 a criança estava bem e brincando. No entanto, ao passar o tempo, a professora percebeu que a criança estava deitada de barriga para baixo na sala de aula. Considerando isso estranho, a professora ficou com a criança no colo.

Quando a mãe pegou seu filho no colo, a criança disse: "machucou, mamãe". Ao perguntar onde ele havia machucado, a criança apontou para a perna e a mãe notou que a perna da criança estava inchada. Em seguida, a mãe foi até sua residência, pegou um documento e levou seu filho à Unidade de Pronto Atendimento Central de Votorantim. Ao explicar o caso para a médica, foi realizado um exame de raio-X, que constatou que a criança havia fraturado o fêmur, que é um osso da perna. 

Logo após a criança ser internada, a mãe ficou sabendo, por meio de sua avó, que ela havia ido até a creche para investigar o que havia acontecido. A diretora informou à avó que nada de anormal havia ocorrido com a criança. 

Questionada pela Gazeta de Votorantim, a Prefeitura de Votorantim afirmou que “representantes da Secretaria de Educação estiveram reunidos com familiares do aluno e acompanham o caso. Uma sindicância interna foi aberta para analisar a situação. Imagens do circuito interno de segurança da instituição de ensino não registraram qualquer tipo de queda da criança no interior do Cmei”.

A Gazeta de Votorantim se preocupa com julgamentos precipitados e, por isso, não citou o nome e o bairro da escola.