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Votorantim,22/02/2025

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    Artigo se debruça sobre desertos de notícias na região

    Os professores Carlos Carvalho Cavalheiro e Paulo Celso da Silva publicaram esta semana o artigo “Desertos de notícias na região metropolitana de Sorocaba: análise e aplicação de uma proposta teórica” na Revista Temática, da Universidade Federal da Paraíba.

              O estudo tem como tema a mídia local na Região Metropolitana de Sorocaba abrangendo as cidades do limite imediato com a cidade-sede. Nesse sentido, o artigo se debruça sobre a análise de cidades da Região Metropolitana de Sorocaba que possam ser consideradas como “desertos de notícias”.

              Esse conceito foi desenvolvido pela pesquisadora estadunidense Penelope Muse  Abernathy e diz respeito a localidades que perderam seus veículos de comunicação (jornais, estações de rádio, tv) nos Estados Unidos.

              A preocupação de Penelope é que essas localidades não possuam mais veículos de notícias, fazendo com que temas locais não sejam mais informados à população. Em contrapartida, grandes veículos de comunicação – chamados por ela de novos barões da mídia – interessam-se mais pelos lucros do que pelas questões próprias das comunidades.

              Carlos Carvalho Cavalheiro e Paulo Celso da Silva enviaram pedidos de informações a todas as prefeituras das cidades da Região Metropolitana de Sorocaba. Das que responderam, somente Sarapuí poderia se caracterizar como um deserto de notícias.

              Porém, na análise feita pelos pesquisadores, a realidade dos Estados Unidos diverge da que encontramos no Brasil. Os veículos da grande mídia na região, a princípio, não se comportam como no outro país.

              “Os barões da nova mídia parecem diferir de postura no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, os barões da nova mídia aparentemente, por questões diversas, se interessam em manter um vínculo com as localidades menores. No caso de Sarapuí, por exemplo, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes, o Portal G1 procura manter   o   vínculo   com   a   localidade   com   a   publicação (ou   difusão)   de   notícias periodicamente (em torno de duas notícias a cada mês)”, concluem os pesquisadores brasileiros.

              Carlos Carvalho Cavalheiro é professor de História na rede pública municipal de Porto Feliz (SP) e colaborador de órgãos de imprensa como a Tribuna das Monções, o jornal ROL e o Portal Marimba Selutu, de Angola. É doutorando em Comunicação e Cultura pela Uniso. Paulo Celso da Silva é Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo e Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura - Universidade de Sorocaba (Uniso) e orientador do professor Carlos no doutorado.

              O artigo dos pesquisadores pode ser lido na íntegra no link: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tematica/article/view/72815/40984




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