Morador do Jardim Serrano II é vítima do golpe do intermediador de venda de carro
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Um homem de 60 anos, morador do Jardim Serrano II, em Votorantim, foi vítima do golpe do intermediador de venda de carro.
Segundo o boletim de ocorrência, na última semana a vítima encontrou um anúncio de um carro GM Celta no marketplace do Facebook por R$6.500,00. O suposto vendedor, disse que o carro estava na casa de seu primo, mas que a vítima não deveria realizar nenhum pagamento a ele. Chegando ao endereço, a vítima encontrou o suposto primo do vendedor, que era na verdade, o proprietário do veículo. A vítima gostou do carro e informou ao suposto primo que iria realizar o pagamento ao vendedor, e fez a transferência via PIX para uma conta de terceiros, informada pelo golpista.
O verdadeiro proprietário contou que estava esperando o criminoso repassar o pagamento a ele e citou o valor que estava vendendo o carro, que era de R$14.000,00, a vítima então, disse que havia pagado o valor de R$6.500,00, conforme tratado com o suposto vendedor. Assim, perceberam que caíram em um golpe, e o autor do crime já havia bloqueado ambos.
Golpe comum
Esse tipo de golpe é conhecido como o “golpe do intermediador de vendas”, nele, geralmente o golpista tem acesso ao telefone da vítima em sites de compras, dizendo que tem interesse no objeto anunciado. Com o início da negociação, muitas vezes ele pede para que o anúncio seja retirado da plataforma.
Com as informações do objeto que está sendo vendido, o golpista cria um novo anúncio, com as fotos fornecidas pela própria vítima no anúncio original, mas com um valor bem abaixo do preço comumente praticado, o que desperta o interesse de outras vítimas.
Para quem estava vendendo o objeto, o criminoso diz que comprará e pagará uma dívida que possui com algum cliente, sócio, amigo, ou irmão, e pede silêncio no momento de apresentar o objeto para a segunda vítima, prometendo algum lucro financeiro nesta negociação silenciosa.
Já a vítima interessada em comprar também é orientada a manter em segredo, recebendo um suposto desconto.
Com todo esse enredo, o golpista fornece uma conta bancária normalmente de terceiros laranjas.
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