Homem é baleado pela Polícia Militar em Votorantim
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Um homem de 40 anos foi baleado pela Polícia Militar na Av. Rogério Cassola, altura do número 1021, às 22h25 desta sexta-feira (07).
Segundo o relatado no boletim de ocorrência pela Polícia Militar, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de atitude suspeita, uma vez que o homem de 40 anos, “aparentemente embriagado ou drogado”, estava pulando em frente aos carros.
Ao chegar no local, os policiais alegam que se depararam com o homem “nitidamente alterado, agressivo e gesticulando”. Ao tentar abordá-lo, o homem teria avançado e tentado agredir um dos policiais, que se defendeu com uma tonfa (cassetete). Na sequência, o homem teria avançado contra o outro policial, que fez um disparo com a pistola de eletrochoque ("taser"), fazendo com que o homem caísse, no entanto, o homem se levantou, retirou os dardos do corpo e continuou a investida contra o policial, que disparou novamente a taser. Mais uma vez o homem caiu, levantou e retirou os dardos e dessa vez partiu para cima de um outro homem que estava nas proximidades, porém ele conseguiu empurrar o agressor e se desvencilhar.
O homem, alterado, prosseguiu apresentando comportamento agressivo, e, segundo o boletim de ocorrência, disse a um dos policiais que iria matá-lo, e demonstrou querer pegar a arma do policial. Momento em que o policial efetuou disparos de arma de fogo contra o agressor, que, mesmo após ter sido atingido, não parou de avançar, até finalmente desistir e se sentar na calçada. Diante disso, os policiais acionaram o Resgate, que socorreu o homem e o levou ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), onde permanece internado e precisou ser sedado, pois estava avançando contra a equipe médica. Não há no BO informações de quantos tiros foram disparados e quais parte do corpo atingiram.
Na Delegacia, o delegado responsável entendeu que se trata de uma situação de “suicide by cop”, ocasião na qual um indivíduo investe contra a guarnição policial na intenção de ser ferido ou morto. “Considero, por sua vez, que os policiais agiram sob o manto da excludente de ilicitude da legítima defesa, visto que utilizaram corretamente da progressão da força, isto é, tonfa, arma de eletrochoque ("taser") e, como último recurso, a arma de fogo, até fazer cessar a injusta agressão. Diante desse cenário, a conduta do investigado pode se amoldar ao crime de resistência, a depender da
intenção do agente, que será apurada em sede de inquérito policial”, informou o delegado.
Foi requisitada perícia no local.
O boletim de ocorrência afirma que duas testemunhas confirmaram a versão policial.
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