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Votorantim,22/10/2024

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    A marca fatídica da ingerência


    A marca fatídica da ingerência

    Por Fernando Grecco*

    Observamos, especialmente no último decênio, uma nova realidade no que tange a projetos de reeleição por parte do executivo, seja a nível municipal, estadual ou federal. Consta, ao que tudo indica, que a frustração proveniente da eleição pouco critica tem se abatido mais rapidamente sobre a população. Em Votorantim, na última eleição, não só se reproduziu esse sentimento, como escancarou o grau considerável de repulsa por uma administração municipal que promoveu um espetáculo de escândalos, incompetência e ignomínia.
    A atual administração amargou uma derrota humilhante (quarto lugar) que, apesar de óbvia, aponta para uma prova inequívoca que toda ingerência perpetrada nesses quatros anos foi a pior em toda história de Votorantim. Escândalos como o aumento do próprio salário sem previsão legal e consequente perseguição ao presidente da Câmara até resultar em seu afastamento com denúncias absurdas de “tentativa de estupro”, arquivadas, obviamente, peja Justiça, deixam bem evidentes o nível baixo que jamais poderia estar à frente de uma prefeitura. A população da cidade não merecia esse nível de vergonha nacional.
    Outros casos – também graves, como a perseguição clara à servidora Mônica Paiffer e o mais simbólico e lamentável ato de desrespeito cometido contra o atual vice-prefeito, Rodrigo Kriguer – só exemplificam o amadorismo mesclado com um ranço de infantilidade próprias de crianças em fase de formação. A única diferença, nesse caso, é que geralmente as crianças costumam evoluir, o que não era possível no caso da chefe do executivo municipal. Condutas inapropriadas de quem não nasceu para ocupar cargos de liderança que exigem não somente conhecimento, mas acima de tudo responsabilidade, maturidade e principalmente compreensão da complexidade das relações humanas.
    Votorantim se libertou do medieval, da escuridão travestida de luz, do anacronismo disfarçado de juventude e, especialmente, da infantilidade grotesca se passando por profissional. É o fim de uma era que devemos abominar sem jamais esquecer o alto preço pago por uma escolha sem critérios. Aguardamos, ansiosamente, pela cassação em segunda instância e por fim o tão merecido ostracismo. Para que nunca se repita...

    *Fernando Grecco é empresário

    (Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal)




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