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Votorantim,16/09/2024

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    Ranking da Folha de S.Paulo de eficiência dos municípios brasileiros coloca saúde de Votorantim entre as piores do País, na posição 4.985ª

    Prefeitura afirma que o levantamento “não retrata a realidade atual da área da saúde do município”

    Fonte: Luciana Lopez
    Ranking da Folha de S.Paulo de eficiência dos municípios brasileiros coloca saúde de Votorantim entre as piores do País, na posição 4.985ª UPAs Infantil e Central



    De um total de 5.276 cidades
    do País avaliadas, Votorantim figura entre as piores colocadas, ocupando a
    4.985ª posição na área da saúde no Ranking de Eficiência dos Municípios
    (REM-F). O índice classifica a capacidade das cidades de entregar serviços básicos
    à população gastando menos. Assim, a cidade recebeu o selo de “ineficiente”.

    Realizada pela Folha de
    S.Paulo em parceria com o Datafolha, a pesquisa, divulgada no último dia 3 de
    setembro, o REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha) leva em conta
    o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo
    como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de
    cada cidade. Quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a
    eficiência.

    O levantamento cobre 5.276
    municípios, ou 95% do total, e se utiliza dos dados públicos mais recentes e
    comparativos (com datas equivalentes) para uma base dessa dimensão. Para 292
    cidades, não havia informações consistentes e elas ficaram de fora.

    A ferramenta parte de uma
    escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. E
    Votorantim, na área da saúde, tirou nota 0,335, uma das piores do País, segundo
    o levantamento.

    Se na área da saúde Votorantim
    ficou na posição de 4.985ª, das 5.276 cidades do País avaliadas, no quesito
    “receita”, a cidade também recebeu o selo de “ineficiente”, uma vez que ocupa a
    posição de 4.380ª.  

    Para se ter ideia, esse
    levantamento que aponta essa “ineficiência” na área da saúde, também é
    constatada em outros indicadores dessa área feito por outros órgãos, como por
    exemplo, da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) onde, na
    atual gestão, desde seu início, os números referentes à mortalidade infantil
    estão todos acima da média do Estado. Em 2022, a taxa foi de 13,93 e, 2021,
    17,75, sendo que a média do Estado foi de 11,14.

    No Índice de Efetividade da
    Gestão Municipal (IEG-M) 2023, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), por
    exemplo, Votorantim caiu 57 posições em apenas um ano, sendo que, em relação ao
    estudo divulgado em 2022, como por exemplo, no quesito Saúde, caiu de nota B
    para C+, onde se mediu mede o resultado das ações da gestão municipal nesta
    área por meio de uma série de quesitos.

    Já na área da educação, o
    Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F) aponta que Votorantim ficou na
    2.664ª posição.  A melhor classificação da cidade ficou em saneamento,
    ocupando a 181ª posição, com nota de 0,964.

     

    Ranking geral: entre os piores
    da RMS

    No ranking geral, Votorantim
    recebeu avaliação de “pouca eficiência”, ficando apenas na posição de 1.986ª,
    sendo que em uma escala de 0 a 1, o município atingiu a nota de 0,547.

    Votorantim ficou bem atrás de
    cidades da Região Metropolitana, como Cesário Lange (277ª), Sorocaba (518ª),
    Cerquilho (635ª), Porto Feliz (676ª), Tapiraí (1.040ª), Salto de Pirapora
    (1.064ª), São Roque (1.294ª), Pilar do Sul (1.502ª), Itapetininga (1.506ª),
    Tietê (1.530ª), Boituva (1.287ª)

    A cidade paulista de Botucatu
    (com 145,1 mil habitantes e a 272 km da capital) é a primeira colocada no
    ranking, entregando mais saúde, educação e saneamento à população gastando
    menos. O estado de São Paulo também agrupa 8 das 10 melhores mesorregiões do
    país.

     

    O que disse a Prefeitura

    A Prefeitura de Votorantim
    informa “que o levantamento não retrata a realidade atual da área da saúde do
    município. Conforme informado pela própria plataforma REM-F, o levantamento
    capta o histórico das administrações pregressas. Um dos recortes utiliza-se
    ainda de dados antecedentes ao início da atual gestão, a qual tem investido
    fortemente na saúde, sendo uma das principais prioridades do governo. Nos
    últimos quatro anos, a cidade avançou muito com a reabertura da UPA Central, a
    construção da UPA Infantil e da ESF São João, criação do Centro Oncológico e da
    UTI Neonatal, ressaltando ainda que a nossa maternidade se tornou referência
    nacional em atendimento SUS”, finalizou por nota.

     

    Por Marcelo Andrade





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