Seja bem-vindo
Votorantim,13/09/2024

    • A +
    • A -
    Publicidade

    Taxa de mortalidade infantil em Votorantim está acima da média registrada no Estado de São Paulo pelo segundo ano consecutivo

    Fonte: Marcelo Andrade
    Taxa de mortalidade infantil em Votorantim está acima da média registrada no Estado de São Paulo pelo segundo ano consecutivo As taxas ficaram acima da maioria das cidades da região / Divulgação

    A taxa de mortalidade infantil em Votorantim está acima da
    média registrada no Estado de São Paulo pelo segundo ano consecutivo. É o que
    aponta levantamento realizado pela Fundação Seade – Sistema Estadual de Análise
    de Dados -, vinculada à Secretaria da Fazenda e Planejamento, do Governo do
    Estado. De acordo com os dados divulgados este ano, referente a 2022, as
    taxas ficaram acima da maioria das cidades da região metropolitana e até mesmo
    de metrópoles, como Campinas e a própria capital paulista.

    A mortalidade infantil é um dos indicadores mais utilizados
    para o monitoramento das condições de saúde infantil, assim como para aferir as
    condições de vida da população, em especial aquelas relacionadas à saúde,
    permitindo comparações regionais e com vários países. Ela representa importante
    linha de pesquisa desenvolvida na Fundação Seade, que produz e divulga
    periodicamente as estatísticas vitais com base nos eventos registrados nos
    Cartórios de Registro Civil de todos os municípios do Estado de São Paulo.

    Assim, conta-se com as informações sobre nascimentos e
    óbitos infantis processadas continuamente no Seade, que permitiram traçar amplo
    panorama de tendências, níveis e padrões da mortalidade infantil no Estado e em
    suas regiões metropolitanas. Com isso, é possível analisar a evolução
    dessas mortes no período de 1980 a 2022 e apontar as principais mudanças
    ocorridas nos anos mais recentes.

    Segundo o levantamento realizado pela Fundação Seade, em
    2022 na cidade de Votorantim foram 1.5798 nascidos vivos e 22 óbitos infantis,
    o que se traduz em uma taxa de 13,93 óbitos por mil nascidos vivos. Desse
    total, 15 mortes referem-se a neonatal precoce, três neonatal tardia, além
    de quatro pós-neonatal.

    Essa taxa ficou acima de média estadual, que foi 11,14 e
    também de importantes cidades do Estado e da Região Metropolitana de Sorocaba,
    como Alumínio (10,99), Boituva(12,55), Campinas (10,37), São Paulo (10,87),
    Sorocaba (10,97) e Araçoiaba da Serra, cuja taxa foi de 0,00.

    A taxa de 2022 está acima do indicador aceitável pela
    Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera aceitável uma taxa de
    mortalidade infantil abaixo de 10 por mil nascidos vivos.

    Já em 2021, a taxa de mortalidade infantil foi ainda maior
    em relação à média do Estado. Isso porque, a taxa em Votorantim naquele ano foi
    de 17,75, enquanto que a média do Estado ficou em 13,23. Para efeito de
    comparação, em Alumínio, a taxa foi de 13,57; Araçoiaba da Serra, 2,62;
    Boituva, 12,02, Campinas, 9,11; São Paulo, 10,42 e Sorocaba, 13,23.

    De acordo com a Seade, em nota, as principais causas da
    mortalidade infantil englobam algumas afecções originadas no período perinatal,
    malformações congênitas, doenças infecciosas e parasitárias, doenças do
    aparelho respiratório e causas externas, que, em conjunto, concentraram cerca
    de 91% dos óbitos em 2020, 2021 e 2022. Essas causas de morte, com exceção das
    anomalias congênitas, registraram aumento em seus níveis de mortalidade. Vale
    destacar que as causas perinatais representam cerca da metade dos óbitos de
    menores de um ano.

    Segundo o governo do Estado, os dados na média do Estado,
    que apresentam uma queda, refletem a melhoria nas estratégias preventivas
    de assistência na rede pública de saúde do governo estadual como investimentos
    em saneamento básico, além de iniciativas rotineiras e campanha de imunização.



















    Já a Prefeitura de Votorantim foi questionada pela
    reportagem sobre os indicadores que são superiores à média do Estado e que
    estão acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde, como quais são as
    ações e estratégias preventivas de assistência na rede pública de saúde, mas
    não houve qualquer tipo de retorno.




    COMENTÁRIOS

    Buscar

    Alterar Local

    Anuncie Aqui

    Escolha abaixo onde deseja anunciar.

    Efetue o Login

    Recuperar Senha

    Baixe o Nosso Aplicativo!

    Tenha todas as novidades na palma da sua mão.