Coluna Jogadores famosos que deixaram saudades - Carbone (Por Jesus Rodrigues)
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Rodolfo Carbone nasceu em 02 de novembro de 1928. De origem Italiana, iniciou muito jovem no futebol varzeano de São Paulo.
Em 1945 decidiu tentar a sorte nos aspirantes do C.A. Juventus da Mooca, na capital. Já em 1947, estreava na equipe profissional.
Transferiu-se para o Corinthians em 1951 e foi o principal jogador de um ataque que deu muito orgulho aos torcedores alvinegros, e que era formado por Claudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mario, que marcou 103 vezes em 28 jogos, com fantástica média de 3,67 gols por partida, superando pela primeira vez na era profissional a marca dos cem gols. Conquistou o campeonato Paulista de 1951, sendo o artilheiro máximo com 30 gols e fazendo com que o Corinthians saísse de uma fila de dez anos sem títulos. Fez 135 gols em sua carreira.
Voltou a ser destaque em 1952 na conquista do Bicampeonato Paulista e na excursão que o Timão fez à Europa. Permaneceu no Corinthians durante seis anos (de 1951 a 1957) e depois foi negociado com o Botafogo de Ribeirão Preto, para posteriormente encerrar sua brilhante carreira no clube onde começou, o Juventus da capital.
Em seus bons tempos, Carbone chegou a ser homenageado na letra da música “Gol de Baltazar”, de Alfredo Borba, que dizia “O mosqueteiro ninguém pode derrotar, Carbone é o artilheiro espetacular”.
Na aposentadoria, Carbone ainda dirigiu na década de 80 a equipe de veteranos do alvinegro paulista.
Carbone faleceu vitimado por um infarto do miocárdio no dia 25 de maio de 2002 e foi sepultado no cemitério da Quarta Parada, em São Paulo. Tinha 79 anos e era tio do ex-jogador e técnico José Luiz Carbone.
Títulos conquistados:
• Campeonato Paulista (1951/1952/1954)
• Pequena Taça do Mundo (1953)
• Torneio Rio-São Paulo (1953/54)
• Torneio Internacional Charles Miller (1955)
Coluna publicada na página 14, da edição nº 365, da Gazeta de Votorantim, de 23 a 29 de maio de 2020.
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